Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos pela segunda vez, em uma reviravolta impressionante, marcando um retorno à Casa Branca quatro anos após sua saída. Em uma campanha marcada por uma retórica polarizadora e questões como a economia e a imigração, Trump conseguiu conquistar os eleitores indecisos, especialmente em estados como Wisconsin, alcançando os mais de 270 votos necessários no Colégio Eleitoral. Esta vitória representa um "mandato poderoso", como descrito por Trump, e reflete o descontentamento de muitos americanos com questões econômicas e de segurança, tópicos centrais de sua campanha.
Apesar de obstáculos, incluindo um histórico de acusações criminais e civis, o ex-presidente conseguiu se conectar com uma base leal e expandir seu apoio entre eleitores de baixa renda e hispânicos, preocupados com a inflação e a economia. Kamala Harris, candidata democrata, alertou sobre os riscos que uma nova presidência de Trump poderia representar para a democracia e as instituições americanas, mas não conseguiu reverter a maré a seu favor.
A vitória de Trump deve ter repercussões significativas nas políticas internas e externas dos EUA, com potenciais alterações em temas como imigração, mudança climática, impostos e política comercial, inclusive uma possível intensificação da guerra comercial com a China. Essa nova liderança pode, portanto, desafiar ainda mais as divisões políticas e culturais nos EUA, com promessas de endurecimento nas políticas de imigração e uma reestruturação do poder executivo, focando em lealdade pessoal dentro de sua administração.
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