O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, proferiu nesta terça-feira, em Plenário, um voto de pesar pela morte da ex-senadora Maria do Carmo. Ela morreu no sábado (31) em razão de um câncer no pâncreas com metástases hepáticas. A senadora foi a mulher com mais mandatos da história do Senado . Foram três mandatos consecutivos, num total de 24 anos como senadora.
— É com profundo pesar que esta Casa recebeu a notícia do falecimento, no dia 31 de agosto último, aos 83 anos de idade, da estimada Maria do Carmo Alves. A primeira Senadora do estado de Sergipe, Maria do Carmo do Nascimento Alves, foi uma das figuras mais respeitadas da política brasileira (...). Maria do Carmo era uma mulher de grande valor, cuja trajetória de vida foi marcada pelo compromisso com o bem-estar do povo sergipano e pela defesa dos princípios democráticos — disse Pacheco em Plenário.
Maria do Carmo Alves nasceu em Cedro de São João (SE), no dia 23 de agosto de 1941. Formada em direito, ela iniciou a carreira política ao lado do marido, o ex-governador de Sergipe João Alves Filho, com quem, de acordo com Pacheco, “compartilhou a vida e os ideais e serviço público”.
O presidente do Senado destacou a convivência com Maria do Carmo nos últimos anos do mandado como senadora e lembrou que ela foi uma das fundadoras da bancada feminina, criada no início de sua presidência. Pacheco destacou proposições da senadora que deram origem a políticas públicas como o programa que proporcionou a educação e assistência médica gratuita a mulheres em situação de vulnerabilidade.
— Como exemplo recente dessa sua atuação, também podemos citar a sua autoria no projeto que originou a Lei 14.326 de 2022 que garantiu a assistência humanitária à mulher e gestante. Maria do Carmo Alves também era mãe e avó, e seu compromisso com a família era uma extensão de seu amor pelo próximo que ela tão bem demonstrava em suas ações públicas — disse Pacheco, ao expressar as condolências à família da senadora.
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